Caro (a) Munícipe
- No conceito democrático de “um homem, um voto”, é fundamental aceitar e respeitar a mensagem enviada em cada boletim. Assim, o PS assumirá, sem reservas, a confiança que em si foi depositada pelos eleitores. Porque, por dever cívico e político, o papel de fiscalização da oposição é transversal às opções partidárias nos planos do esclarecimento público, transparência, clareza e coerência das decisões tomadas.
- Nas últimas eleições o povo decidiu, na expressão soberana da sua vontade, reconduzir os mesmos na gestão dos destinos do Concelho; entregar ao PS, com maioria absoluta, a responsabilidade executiva da União das Freguesias de Benavila e Valongo; assim como a retirada da maioria absoluta à CDU na freguesia de Ervedal. Para além da manutenção de dois vereadores do PS (sem pelouros) na Câmara assim como o mesmo número de membros socialistas na Assembleia Municipal.
- Pelo que da parte do PS poderão esperar uma postura de oposição construtiva e atenta, tendo por objetivo prioritário o superior interesse do Concelho, enquanto bem público fundamental que não se compadece com “jogadas de conveniência” …
- Embora com a alteração de alguns eleitos, infelizmente mantêm-se velhos hábitos. Como a recusa, sem qualquer fundamento aceitável, em ceder pelo menos 2,5% do IRS, que seria distribuído pelas famílias do Concelho, tal como propôs o PS e à semelhança do que sucede em muitos outros Concelhos do País (este valor representaria apenas cerca de 20% do que foi gasto só na última Feira Franca). Um montante insignificante para a Câmara mas importante para as pessoas, sobretudo nos tempos que correm. Outro comportamento que, infelizmente, se mantém, prende-se com a não atribuição de qualquer pelouro à oposição, nem a cedência de espaço de trabalho adequado, tal como a lei prevê.
- Não é compreensível que uma das primeiras decisões do atual Presidente tenha sido nomear o anterior Presidente como coordenador de um programa de cariz social cujo vencimento pode atingir os 2500€ mensais através da ADERAVIS, fazendo-se acompanhar de uma equipa de comissários políticos, sendo que nenhum destes reside ou é natural do Concelho. Não haveria na área do Município nenhum jovem qualificado para poder desempenhar qualquer um destes cargos? Estamos perante um caso evidente de jobs for the boys.
- Na freguesia de Ervedal, a votação final que decidiu a composição do executivo da Junta não refletiu a vontade soberana da população local. O que só aconteceu devido a um entendimento entre PSD e CDU, que envolveu a atribuição/troca de outros lugares políticos.
- Nesse seguimento, formou-se uma coligação de conveniência, com a CDU a propor e o PSD a aceitar uma lista conjunta para efeitos de designação de representantes locais em órgãos distritais. A CDU abdicou de um lugar em favor de um membro PSD cujas funções atuais decorrem de uma nomeação direta do Governo.
- O compromisso, o nosso compromisso, é com todos os eleitores e munícipes, independentemente das suas opções partidárias. Porque o sentido de missão e cumprimento do dever não se dissolvem com os resultados eleitorais. Pelo contrário, consolidam-se, tornando ainda mais nobre o exercício da Política. A nossa coligação é com o Concelho.
O Partido Socialista deseja a todos umas Festas Felizes
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